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domingo, 29 de abril de 2012

Sacolas retornáveis precisam de higienização


Com a suspensão da distribuição das tradicionais sacolas plásticas nos comércios, os consumidores se adequaram com o uso de embalagens alternativas. No entanto, a Vigilância Sanitária recomenda cuidados com a higiene desses novos meios de transporte de alimentos e produtos.
De acordo com a agente de fiscalização da Vigilância Sanitária de Itapetininga (SP), Olívia de Fátima da Costa, o ideal é ter sacolas específicas para cada tipo de produto. “A recomendação é ter embalagens para o transporte de perecíveis, outra para os secos e outra para produtos de limpeza. Com isso, você evita a contaminação”, alerta.
O vendedor autônomo Luiz Antônio Caschera já adotou o hábito da utilização das sacolas retornáveis. Ele afirma que faz compras toda semana, por isso, tem sacolas separadas. “São dois tipos de sacolas que uso. As de tecidos são para produtos secos como macarrão, óleo, o azeite. Já outras sacolas de material impermeável ficam para carne e produto de limpeza, pois evitam vazamento dentro do carro”, afirma.
Higienização – Além da separação dos produtos, Olívia da Costa, recomenda ainda cuidados com a higiene das embalagens. Segundo ela, o ideal é fazer a limpeza das ecobag pelo menos uma vez por semana. Outro alerta é sobre o condicionamento das sacolas retornáveis. Ela não deve ser deixada dentro do carro, mas sim em ambientes arejados, para evitar a proliferação de bactérias.
Já as caixas de papelão, que também são bastante utilizadas pelos consumidores como alternativa para carregar as compras, merecem atenção especial. Muitas gente comete erros que podem prejudicar a saúde. “É bom observar a identificação da caixa para saber o que foi transportado nela primeiro: se foi material de limpeza ou algum outro produto que possa provocar odor, que com a reutilização, pode provocar alterações nos alimentos”, alerta.
O comerciante Gilmar Teles conta que nunca havia se preocupado com as caixas de papelão e na separação dos produtos dentro dela. “A gente acaba colocando na mesma caixa produtos de limpeza e alimentos. Como todos estão embalados, achei que não haveria problemas”, justifica. (Fonte: G1)

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