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quinta-feira, 18 de abril de 2013
Balanço dos 100 dias aponta resultados dos serviços efetuados pela Subprefeitura Itaquera
Em 100 dias, a Subprefeitura Itaquera recolheu 500 mil toneladas de entulho, limpou cerca de 4 mil bocas de lobo e 231 poços de visita. No mesmo período, tapou 5 mil buracos de vias públicas
Todos os sábados, os moradores de Itaquera e região contam com o recolhimento de objetos sem utilidade, chamados de inservíveis. O trabalho é feito por meio da operação cata-bagulho, supervisionada pelo setor de limpeza pública da Subprefeitura. Em 15 operações, efetuadas desde o início do ano, já foram retiradas das vias, praças e terrenos municipais cerca de 500 mil toneladas de entulho. Durante esse período, os caminhões percorreram mais de 100 ruas recolhendo móveis e eletrodomésticos velhos, além de madeiras e restos de construção, evitando o acúmulo de lixo que ocasiona enchentes e graves conseqüências à região.
Outro serviço que mantém os bairros sem o risco de alagamentos é a limpeza manual e mecanizada de bocas de lobo, poços de visita, galerias e ramais. Nos primeiros 100 dias do ano, a Subprefeitura empenhou-se na limpeza manual de 2.983 mil bocas de lobo e de 1.042 unidades de forma mecânica, ou seja, utilizando caminhão de sucção. Nesse período, limpou 231 poços de visita e aproximadamente 4 km de galerias e 3 km de ramais. As margens dos córregos receberam limpeza manual e mecânica em cerca de 6 km de extensão.
Para deixar os bairros mais bonitos e agradáveis, a Supervisão de Limpeza concentrou a pintura antipichação na avenida Jacu Pêssego, na qual foram limpos 46.000 metros quadrados de paredes e muros. O equivalente a quatro campos de futebol.
Tendo em vista o prosseguimento dos serviços de manutenção e conservação de áreas verdes, a Subprefeitura realizou a limpeza, corte de mato e remoção de detrito de mais de 70 praças e dezenas de canteiros e áreas ajardinadas. No total, 37 novas árvores foram plantadas e 1.993 unidades foram podadas.
Na área de conservação de vias públicas, a Subprefeitura fechou mais de 5.000 buracos em dezenas de ruas da região. Ente elas, as avenidas Jacu-Pêssego, Maria Luiza Americano, Itaquera, Líder, Estrada Itaquera Guaianases e rua Américo Salvador Noveli, Harry Dannemberg, Flores do Piauí e Tomazo Ferrara.
Para solicitar os serviços de limpeza e conservação de vias, basta fazer o pedido pro meio do telefone 156, internet ou na praça de atendimento da Subprefeitura Itaquera.
Assessoria de Comunicação
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quinta-feira, 4 de abril de 2013
Subprefeitura abre discussão da Copa com a comunidade de Itaquera

terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Subprefeitura Itaquera realiza serviços de conservação nas áreas verdes
Com as chuvas, o mato das praças e áreas verdes crescem rapidamente. Outro problema, provocado pelas chuvas de verão, são as quedas das árvores mais antigas. Então, para garantir a segurança dos moradores, a Supervisão Técnica de Manutenção vem trabalhando diariamente na conservação das áreas ajardinadas, aparando o mato de praças e de canteiros centrais.
Esta semana, a Subprefeitura Itaquera está cortando o mato do canteiro central da avenida Nagib Farah Maluf, na Cohab José Bonifácio; da avenida Prof. João Batista Conti, também no distrito José Bonifácio e das praças localizadas na rua João Radaic Benegulo, no centro de Itaquera e da Praça Dois, situada na rua Gaspar Guterres, no Jd. Nossa Senhora do Carmo.
Na Estrada Itaquera-Guaianases, o corte do mato está sendo executado do canteiro até a rotatória das praças José Felix Lisboa, na Vila Santa Terezinha e na área verde da Rua Major Vitoriano de Souza Rocha. Para evitar desastres relacionados às quedas, esta semana, cinco árvores estão sendo removidas da rua Rio Tefé, altura do nº 295, no Parque do Carmo.
Outras unidades distribuídas em vários bairros e em duas Escolas Municipais de Ensino Infantil estão sendo podadas. Na avenida Itaquera, uma árvore está sendo transplantada. Além da segurança, o objetivo da Subprefeitura é manter as praças conservadas, transformando-as em espaços de contemplação e descanso.
Para a Prefeitura, as praças públicas devem ser apropriadas pela comunidade como espaços pedagógicos, de lazer e de manifestações culturais. Neste sentido, as praças não devem ser apenas bonitas, limpas e bem cuidadas, mas ativas e dinâmicas, com a participação constante da comunidade.
Em 2012, várias praças receberam aparelhos de ginástica, habitualmente encontrados em academias, como simulador de cavalgada triplo, remada sentada, aparelho vai e vem Premium, entre outros. Além disso, foram construídas escadarias e passeios com acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, iluminação, plantio de grama, instalação de conjuntos de mesas e bancos, de playgrounds às crianças, entre outros.
Confira a relação das ruas que estão recebendo intervenções da Subprefeitura:
Rua Arroio Campo Bom, fundos 378
Rua Dr. Rodrigo Pereira Barreto, 820 (passeio)
Rua Lincoln Junqueira, 100 (EMEI)
Av. Alamandas, 491
Rua Toritama, 15/50
Rua Carlos Alberto Lopes de Freixo, 29
Rua João Bezerra de Sousa, 157
Rua Cambaxirra, 105
Rua Julio Rodrigues Meleiros, 152
Rua Madre Sofia Marchetti, 235
Rua Luiz Medeiros da Silva, 195
Rua Figueira da Barbária, 481 (EMEI)
Rua São João Marcos, 41
Av. Caititu
Assessoria de Comunicação
Subprefeitura Itaquera
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Projeto regulamenta profissão de artesão e cria mecanismos de apoio e classificação
Projeto de Gorete Pereira cria conselho nacional e serviço de apoio ao artesanato.
A Câmara analisa projeto que cria o Estatuto do Artesão, define a profissão e autoriza o Poder Executivo a criar o Conselho Nacional do Artesanato e o Serviço Brasileiro de Apoio ao Artesanato. A matéria (PL 4544/12), da deputada Gorete Pereira (PR-CE), tramita apensada ao PL 7755/10, que também dispunha sobre a profissão de artesão.
Pelo texto, ficam definidos três tipos de atividade artesanal: arte, ofício e produção e confecção tradicional de bens alimentares. Artesão é definido como o trabalhador que exerce uma atividade artesanal, em caráter habitual e profissional, dominando o conjunto de saberes e técnicas a ela inerentes. Para que a pessoa caiba na definição se exige que ela tenha sentido estético e perícia manual.
No anexo I do texto, são listadas 160 atividades consideradas como artesanato, entre elas fabrico de redes e de carvão, gravura em madeira e tecelagem. Essas atividades deverão ser regulamentadas no prazo de 180 dias depois da publicação da lei.
De acordo com o projeto, para exercer a profissão a pessoa deverá requerer registro nas Delegacias Regionais do Trabalho, que emitirá o Registro Profissional do Artesão. O interessado deverá demonstrar que exerce a atividade de forma profissional e habitual, mesmo que seja secundária. O documento deverá ser validado a cada três anos.
A autora afirma que é importante definir com clareza os conceitos de artesão e de unidade produtiva artesanal, bem como os requisitos a que as atividades artesanais devem obedecer para que possam se beneficiar de políticas públicas. “No Ceará, por exemplo, a atividade artesanal constitui uma forma alternativa de incentivo à economia local. Ela assegura a preservação da cultura local e a geração de emprego e renda para muitas famílias. Muitas pessoas encontram no artesanato uma forma de garantir a própria sobrevivência”, disse a deputada, que é do estado.
O texto prevê ainda a criação de unidades produtivas artesanais. Ela é definida como qualquer unidade econômica, legalmente constituída e devidamente registrada, organizada sob as formas de empresa em nome individual, estabelecimento individual de responsabilidade limitada, cooperativa, sociedade unipessoal ou sociedade comercial que desenvolva uma atividade artesanal.
Valor estético
Outra inovação do projeto é a criação do Registro Nacional do Artesanato, que ficará a cargo do Ministério da Cultura. A ideia é cadastrar as atividades artesanais e seus produtos, de acordo com peculiaridades, procedência, valor estético, étnico e cultural. A inscrição das atividades artesanais no registro deverá ser de graça e atualizada regularmente.
Conselho do Artesanato
O Conselho Nacional do Artesanato, também criado pelo projeto, será vinculado ao Ministério da Cultura, e terá competência para:
- atualizar as lista de atividades artesanais;
- manter e controlar o registro do artesanato;
- estabelecer políticas de fomento para as atividades artesanais;
- emitir normas para certificação de produtos artesanais;
- conhecer, desenvolver estudos, classificar e discriminar os produtos artesanais típicos de regiões ou de culturas tradicionais populares; e
- certificar os produtos artesanais que expressem conteúdo cultural e características peculiares de uma região ou de uma determinada etnia.
Tramitação
Os projetos serão analisados, em caráter conclusivo e em regime de regime de prioridade pelas comissões de Educação e Cultura, Trabalho, de Administração e Serviço Público, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
PL-7755/2010
PL-4544/2012
Reportagem – Jaciene Alves
Edição- Mariana Monteiro
Fonte - Agência Câmara Notícias'
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Com Dilma, Haddad anuncia terreno para universidade na Zona Leste
Ao lado da presidenta, prefeito assinou projetos de Lei para cessão de terreno para a Unifesp, em Itaquera, e para o Instituto Federal, em Pirituba
Em seu aniversário de 459 anos, a cidade de São Paulo recebeu do Governo Federal 300 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida e 84 novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A cerimônia de entrega foi realizada no Residencial Iguape I, na Zona Leste da cidade. Ao lado da presidenta da República, Dilma Rousseff, o prefeito Fernando Haddad anunciou também assinou os projetos de Lei para a cessão de terrenos do município para a construção de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Itaquera, e da nova unidade do instituto de Educação, Ciência e Tecnologia, em Pirituba.
O prefeito destacou a luta da população da zona leste pela construção da universidade. "Quantas vezes o povo não abraçou o terreno da Gazarra?", lembrou Haddad, se referindo ao local que já abrigou uma metalúrgica e que irá receber a universidade federal. Haddad ainda ressaltou que o novo campus fecha o anel universitário metropolitano de São Paulo. "Um sonho de quatro anos vira realidade. A Universidade é de vocês", completou.
Durante o ato, o prefeito também assinou termos para a construção de dois reservatórios de contenção das cheias dos córregos Aricanduva (Zona Leste) e Zavuvus (Zona Sul), além de obras de contenção em áreas de risco geológico na zona Leste.
“Serão empregados nas obras R$ 74 milhões para combater as enchentes e também garantir que as encostas recebam o cuidado necessário para evitar o risco aos moradores dessas áreas. Estas três obras também serão construídas em parceria com o Ministério das Cidades”, disse Haddad.
As 300 unidades habitacionais do “Minha Casa Minha Vida” foram construídas em parceria com a Secretaria Municipal de Habitação. Com a entrega, 181 famílias deixaram de morar em áreas de alto risco. O restante das moradias será dividido entre as famílias inscritas em programas habitacionais da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), cuja demanda se enquadra no perfil do empreendimento.
“A parceria com o governo do prefeito Haddad é importante porque nós precisamos de terrenos, saneamento e acesso. Hoje o Brasil tem de fato um dos maiores programas de moradia popular do mundo porque nós optamos por isso”, destacou a presidenta Dilma Rousseff
Construído numa área de 15 mil m², o conjunto habitacional possui 15 blocos com 20 apartamentos em cada um, distribuídos em cinco pavimentos. Os apartamentos têm 43 m² de área construída com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Dez unidades no andar térreo foram adaptadas para pessoas com dificuldades de locomoção, com itens como barra de apoio no banheiro, no box, no lavatório e na porta. O valor de cada unidade é de R$ 52 mil.
O empreendimento conta também com infraestrutura na área externa, com dois salões comunitários, playground, além de creche, escola, posto de saúde e posto de segurança nas redondezas. O condomínio fica na avenida Itaquera, 38, no bairro de Cidade Líder, a 800 metros do centro urbano, com acesso pavimentado.
Criado pelo Governo Federal, o programa “Minha Casa Minha vida” conta com adesões de todos os Estados. Na cidade, com a parceria da Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Habitação, Cohab e Caixa Econômica Federal.
Na parceria, cabe a Prefeitura ceder os terrenos que sejam compatíveis e adequados à construção das unidades habitacionais para a população de baixa renda. A Cohab, por sua vez, vende o terreno a um valor simbólico e a Caixa financia a construção das unidades.
Novas Ambulâncias
Nesta mesma cerimônia, a cidade também recebeu do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, 84 novas ambulâncias que serão utilizadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de São Paulo, que integra a Secretaria Municipal de Saúde.
“Eu quero agradecer o ministro Alexandre Padilha pelas novas ambulâncias e dizer que nós vamos fazer mais parcerias com a saúde para melhorar as filas do sistema público de saúde”, destacou o prefeito.
Os novos carros serão incorporados à frota do SAMU em substituição aos modelos existentes, com o intuito de otimizar a demanda de atendimento. Os modelos substituídos servirão para outras funções na própria secretaria. Desta forma, o serviço segue com o número de sua frota atual, que contempla 171 unidades (140 em operação e 31 de reserva técnica). Todos os 84 veículos são do modelo Mercedes Sprinter 415 CDI, com 5 m de comprimento, 3 m de altura e 2,5 m de largura.
Segundo preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), a quantidade ideal de ambulâncias para cada cidade é de uma para cada 150 mil habitantes. O SAMU possui uma ambulância para cerca de 82 mil habitantes (estimativa populacional/IBGE-2012).
A central do SAMU recebe, diariamente, de 8 a 9 mil chamados, dos quais 1.200 geram atendimento. A Central de Operações do SAMU de São Paulo conta com 30 pontos de atendimento na sala do 192. O serviço dispõe, em média, de 120 Equipes de Campo por dia à disposição da população de São Paulo e possui 100 bases, distribuídas em todas as regiões da cidade.
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Prefeitura apresenta projeto “São Paulo Criativa” para a Zona Leste
O plano irá oferecer cursos permanentes de software e hardware aos moradores de seis regiões escolhidas estrategicamente. Em outra etapa o projeto será ampliado para outras regiões.
Nesta quarta-feira (23), o prefeito Fernando Haddad anunciou a implantação do projeto “São Paulo Criativa”, uma parceria entre as secretarias municipais do Trabalho e Empreendedorismo (SEMTE), Educação, Subprefeituras e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de São Paulo (SENAC SP). O plano, que irá oferecer cursos permanentes de software e hardware aos moradores da Zona Leste, foi apresentado no CEU Azul da Cor do Mar (Itaquera)
“Nós iremos atender a juventude da região com um programa de formação que está em linha com o que existe de mais moderno no mundo numa área de economia criativa, que é fronteira do que está acontecendo hoje em termos produtivos e criativos”, afirmou Haddad.
O “São Paulo Criativa" irá beneficiar mais de 2 milhões de pessoas nas subprefeituras contempladas inicialmente: Cidade Tiradentes (CEU Inácio Monteiro), São Mateus (CEU Alto Alegre), Sapopemba (CEU Roda da China), Itaquera (CEU Azul da Cor do Mar), Guaianases (CEUs Jambeiro e Lajeado) e Itaim Paulista (sede da Subprefeitura).
Este é primeiro projeto apresentado pela SEMTE nesta gestão. Sua proposta é estimular o desenvolvimento de cadeias produtivas, primeiro na Zona Leste da cidade e depois nas demais regiões.
Serão oferecidas qualificações nas áreas de edição e impressão, informática, publicidade e propaganda, ligadas à economia criativa. Além disso, os participantes receberão apoio na gestão, organização e legalização de empresas na área para o desenvolvimento de cadeias produtivas criativas. Todas as atividades serão focadas na capacitação para o trabalho, empreendedorismo, inovação tecnológica e microcrédito.
Para o desenvolvimento do “São Paulo Criativa”, a SEMTE, por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico, irá formular, coordenar e administrar o projeto, além de captar parcerias, cuidar do mobiliário, equipamentos pedagógicos, computadores e softwares. A Secretaria Municipal de Educação será responsável pelos CEUs e as subprefeituras serão responsáveis pela infraestrutura local, energia, água, segurança, seleção dos alunos e cadastramento de outras empresas que possam se interessar pelo projeto.
“Este é o nosso primeiro projeto estruturado com economia criativa na cidade de São Paulo. Um esforço do poder público em parceria com o SENAC e o apoio da Microsoft para que funcione essa cadeia produtiva”, destacou o secretário municipal do Trabalho e Empreendedorismo, Eliseu Gabriel, que ainda acrescentou: “Nós vemos muitos talentos que existem na cidade de São Paulo que acabam se perdendo pela falta de oportunidade. Por isso nós iremos oferecer esses cursos que são muito importantes para este setor”.
O convênio com o SENAC São Paulo prevê a capacitação dos alunos, com apoio pedagógico e certificação. Além disso, a instituição irá capacitar os empreendedores em relação a gestão, organização e desenvolvimento de empresas, sem ônus para o município. A previsão é que as matrículas sejam abertas no segundo semestre deste ano, quando os cursos estiverem estruturados.
Agência São Paulo de Desenvolvimento
Durante o ato, o prefeito Fernando Haddad também declarou sua intenção para a instalação de agências do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e da Caixa Econômica Federal para auxiliar os microempreendedores dentro das subprefeituras.
“Muitas vezes você tem a formação, mas não tem o crédito, ou apoio jurídico para formalizar regularizar o seu negócio. Então tudo isso será combinado na Agência São Paulo de Desenvolvimento”, declarou Haddad, que também destacou a concepção de multiuso dos espaços públicos: “Os equipamentos precisam ser usados de maneira integrada, pois assim você otimiza a utilização do espaço público, diminui custos e melhora a possibilidade de parcerias, como esta que está sendo feita hoje”.
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Secretaria Municipal de Cultura celebra aniversário de 459 anos da cidade com o show '4 gerações cantam São Paulo'
A cidade de São Paulo comemora, em 25 de janeiro, seus 459 anos oferecendo aos cidadãos o que tem de melhor: convivência nos espaços públicos, diversidade cultural e boa música.
Apresentações começam às 15h no Vale do Anhangabaú. Rita Lee representa os anos 70; Zélia Duncan, com o novo show ‘Tudo Esclarecido’, canta músicas de Itamar Assumpção, representando os anos 80; Arnaldo Antunes e banda, os anos 90 e Criolo e Emicida são a voz da geração dos anos 2000
Zélia Duncan, 15h
O evento inédito terá abertura da cantora Zélia Duncan, que traz a São Paulo seu novo show, Tudo Esclarecido. Nesta apresentação, ela interpreta 13 canções de Itamar Assumpção, registradas recentemente em disco homônimo lançado no final do ano passado.
A homenagem de Zélia a Itamar lembra os 10 anos da morte do compositor que nasceu em Tietê (SP), mas viveu grande parte de sua vida no bairro da Penha. No repertório, ela canta “Código de Acesso”, “Fim de Festa”, “Milágrimas”, “Vê se me esquece” e “Leonor”.
Nesta apresentação, a cantora também reserva um momento para relembrar grandes sucessos de sua carreira como “Catedral” e “Lá vou eu”.
Criolo e Emicida, 17h
Criolo e Emicida têm carreiras-solo sólidas e público cativo. Mas, suas apresentações conjuntas criam uma mistura interessante de sons e público, que tem sido grande sucesso. Vindos de regiões opostas da cidade de São Paulo (Criolo da Sul e Emicida da Norte), encontraram-se na Rinha dos MC's, festa-batalha organizada por Criolo e DJ DanDan desde junho de 2006. Na ocasião desse primeiro encontro, Criolo era o apresentador do evento e Emicida um dos concorrentes.
Emicida venceu 14 edições da tradicional batalha de rimas e chamou a atenção de Criolo por sua criatividade e agilidade na construção dos versos.
No começo do ano passado, atuaram juntos no videoclipe de "Então Toma" de autoria de Emicida, que foi eleito o melhor clipe pelo júri especializado do MTV Vídeo Music Brasil (VMB). A dupla se prepara ainda para lançar um DVD do show compartilhado no primeiro semestre deste ano.
Arnaldo Antunes, 19h
Às 19h, Arnaldo Antunes apresenta seu mais recente trabalho “Acústico MTV”, lançado no final de 2011. Ele sobe ao palco acompanhado de grandes músicos e instrumentistas da atualidade: Edgard Scandurra, Curumin, Marcelo Jeneci, Betão Aguiar e Chico Salem. No repertório, canções como “Passe em casa”, composição conhecida na voz dos Tribalistas, “Sem você”, “Comida” e a inédita “Ligado a você”.
Rita Lee, 21h
O encerramento do evento “4 gerações cantam São Paulo” fica por conta da cantora Rita Lee, que marca seu retorno aos palcos em seu primeiro show do ano. Rita está celebrando 50 anos de sua trajetória musical.
Ex-integrante de conjuntos musicais, a cantora estabeleceu uma carreira solo de muito sucesso a partir do final da década de 1970. Em 2011, ela se apresentou no Palco Júlio Prestes durante a edição da Virada Cultural. Sucessos de todas as épocas integram o show: “Agora só falta você”, “Mania de você”, “Amor e Sexo”, “Doce Vampiro”, “Ovelha Negra”, entre outras.
“4 gerações cantam São Paulo”
Abertura: Zélia Duncan – Show Tudo Esclarecido, 15h
Criolo e Emicida, 17h
Arnaldo Antunes, 19h
Rita Lee, 21h
Entrada Franca
Endereço: Vale do Anhangabaú, próximo ao Viaduto do Chá. Acesso pela Estação Anhangabaú do Metrô e Terminal Bandeira.
Realização: Prefeitura de São Paulo | Secretaria Municipal de Cultura
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Ruas de Lazer em Itaquera recebe Projeto Sesc Verão 2013
“Esportes para todos. Em todos os lugares”
A Subprefeitura Itaquera, por meio da Supervisão de Esportes e em parceria com o Projeto SESC Verão 2013, oferece de 13/01 a 03/02, das 10h às 15h, diversas atividades esportivas na rua Soveral, localizada na Gleba do Pêssego, entre a rua Cachoeira Buriti. Esta rua faz parte das Ruas de Lazer situadas na região e existentes há mais de três décadas na promoção de diversão saudável. Em 1996, o programa Ruas de Lazer foi oficializado pela Lei nº 12.264.
Para o SESC, o esporte tem como valores: a estimulação da concentração e da capacidade de superar desafios. Além da cooperação, trabalho em equipe, liderança e prática de hábitos saudáveis. Os objetivos do Projeto SESC Verão 2013 é sensibilizar as pessoas a praticarem atividades fisicoesportivas; formarem grupos para a vivência do esporte envolvendo a competição; valorização do lazer, por meio da participação, inclusão e exercício pleno da cidadania. Visa ainda buscar melhor qualidade de vida; desenvolver o olhar crítico da comunidade; e incentivar a apropriação de espaços públicos para a prática de esporte.
Ruas de Lazer: garotada e adultos se divertem livremente
Já o projeto Ruas de Lazer dribla a escassez de opções de diversão sem riscos e bem pertinho de casa. Ele tem o objetivo de tirar de casa, jovens, crianças e adultos oferecendo atividades culturais e de lazer, com qualidade e segurança. Durante as férias, as ruas ficam lotadas. As atividades programadas incluem instalações lúdicas e interativas, além de bate papos e demonstrações de modalidades esportivas.
As ruas do projeto são fechadas com a aprovação da CET - Companhia de Engenharia do Tráfego – e contam com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (SEME), que promove gratuitamente inúmeras opções de recreação, como jogos tradicionais (dama, ludo, dominó, etc.), pula-pula, piscina de bolinhas, fantoche, corda, oficina de arte, futebol, basquete e muito mais.
O projeto Ruas de Lazer foi desenvolvido para levar brincadeiras às ruas da cidade e também despertar a criatividade de crianças e adolescentes. As ações são organizadas e orientadas por monitores da SEME.
Em Itaquera são 28 Ruas de Lazer. Confira relação abaixo:
Rua Abajero
RuaÁlvaro da Távora
Rua Ana Marques
Rua André Siqueira
Rua Barralhara
Rua Bernardino Franchesi
Rua Bob Marley
Rua Cairê
Rua Capitania de Itamaracá
Rua Canção Agalopada
Rua Emidio Campanella
Rua Flor das Almas
Rua Flor de Júpiter
Rua Galeandra
Rua Graxaim
Rua Guapironga
Rua Guaratimbó
Rua Inaja-Guaçú
Rua Irmão Fabiano
Rua João Câmara
Rua Joapitanga
Rua Maria Pinto Labiapari
Rua Nicolino Mastrocola
Piraí do Sul
Rua Pimentel da Távora
Rua Santo Cristo
Rua São Marçal
Rua Serra do Ouro Branco.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Operação Cata-Bagulho neste sábado na Cidade Líder
A Subprefeitura Itaquera realiza neste sábado, 26 /01, das 7h às 11h, a operação Cata-Bagulho na Cidade Líder, no perímetro formado pelas ruas Embirataí, André Siqueira, Antônio Campitelli, e rua Ibitiguaçu. Os moradores dessa região poderão desfazer-se de camas, colchões, armários, fogões, madeira, metal, eletrodomésticos e outros objetos em desuso, dentro do horário e do roteiro informado.
A ação organizada pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras tem como objetivo diminuir o descarte irregular de objetos sem utilidade, que além de prejudicar a limpeza urbana, é crime sujeito à multa de R$ 13 mil. O cidadão tem a oportunidade de descartar corretamente materiais inservíveis, a fim de impedir que sejam depositados em áreas públicas, terrenos baldios ou córregos.
Já para quem tem mais urgência e não pode esperar pela coleta, poderá utilizar-se do Ecoponto, um espaço que funciona como ponto de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho (até 1m³), grandes objetos como móveis e colchões, louças sanitárias, metais, objetos em desuso de maneira geral e também resíduos recicláveis. O Ecoponto – Parque Guarani está localizado na Rua Manuel Alves da Rocha, nº 584, e funciona de segunda a sexta-feira, das 6 às 22 horas e aos sábados e domingos, das 6h às 18h, abrangendo os quatro distritos da região de Itaquera (Cidade Líder, Itaquera, Parque do Carmo e José Bonifácio). O limite diário para cada morador é de uma caixa d’ água de mil litros, o equivalente a 25% de uma caçamba.
Confira as vias que receberão o cata-bagulho dia 26 /01 das 07h às 11h:
Onde: Rua André Siqueira, Rua Embirataí, Rua Antônio Campitelli, Rua Ibitinguaçu, Rua Xaxim, Rua Camalotilho, Rua Caire, Rua Sana Mundo, Rua Alpiste, Rua Blinha, Rua Calaguala, Rua Arumarana, Rua Figueira-da-Índia, Rua Aguiar Mendes, Rua Timuto, Rua Brianza, Rua Ari José Liguori, Rua Onófrio di Lioni, Rua Cânhamo-do-Canadá, Rua Bálsamo, Rua Murici, Rua Cananga, Rua Guaxindiba, Rua Capotiraguá, Rua Hamamélis, Rua Urarema, Rua Aturiá, Rua Janita, Rua Loureiro, Rua Galeandra, Rua Kira, Rua Xingutanea, Rua Tacacazeiro, Rua Apiaí-mirim, Tr Indiavaí, Rua Sebastião Toledo Bueno .
Assessoria de Imprensa
Subprefeitura de Itaquera
Tel. 2079-1691
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São Paulo ganha Projeto de economia criativa
A Secretaria Municipal do Trabalho e do Empreendedorismo (SEMTE) anuncia na próxima quarta-feira, 23, às 9h30, o Projeto "São Paulo Criativa", no CÉU Azul da Cor do Mar (Zona Leste). O Projeto São Paulo Criativa, primeiro da SEMTE na atual gestão municipal, constitui-se no estímulo e desenvolvimento de cadeias produtivas criativas em diversas regiões de São Paulo, com implantação inicial nas subprefeituras de Cidade Tiradentes, São Mateus, Sapopemba, Itaquera, Guaianazes e Itaim Paulista.
O Projeto São Paulo Criativa terá a parceria do SENAC São Paulo (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), que irá oferecer cursos permanentes de software e hardware aos interessados. Também fazem parte da parceria a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras.
Cerimônia do Projeto "São Paulo Criativa"
Data: 23/01/2013
Horário: 9h30
Local: CÉU Azul da Cor do Mar
Endereço: Avenida Ernesto de Souza Cruz, 2.171, Cidade AE Carvalho - Zona Leste - São Paulo
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Abertura do Mineirão terá ingressos de R$ 60 a R$ 120
Abertura do Mineirão terá ingressos de R$ 60 a R$ 120
O Cruzeiro divulgou nesta sexta-feira o preço dos ingressos para a esperada reinauguração do Mineirão, no próximo dia 3 de fevereiro, no clássico contra o Atlético-MG, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro. As entradas, que começam a ser comercializadas na segunda quinzena do mês, variam de R$ 60 a R$ 120 para o torcedor comum.
O clube celeste já havia definido que não permitiria a entrada de torcedores atleticanos no clássico que vai abrir o Mineirão. Como o Atlético decidiu que vai enfrentar o Cruzeiro no Independência quando tiver o mando de campo e lá a Polícia Militar exige torcida única, por questões de segurança, a diretoria celeste se considerou no mesmo direito, mesmo no Mineirão.
Com isso, toda a carga de ingressos será disponibilizada para cruzeirenses. Os sócios-torcedores do clube terão facilidades na aquisição das entradas, variando de desconto de 50% à entrada liberada, bastando passar o cartão na catraca neste caso.
Confira o preços de ingressos para os não-sócios:
Superior Amarelo: R$ 60 - portão C (antigos portões 3 e 6)
Inferior Amarelo: R$ 90 - portão C (o setor não existia no antigo Mineirão)
Superior Laranja: R$ 60 - portão F (antigos portões 9 e 12)
Inferior Laranja: R$ 90 - portão F (o setor não existia no antigo Mineirão)
Superior Vermelho: R$ 80 - portões D e E (antigo portão 7A)
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Comunicação 2012, um balanço: não foi fácil, e nunca será
Comunicação 2012, um balanço: não foi fácil, e nunca será
Como fazer que uma população majoritariamente feliz se dê conta de que seu direito fundamental à liberdade de expressão está sendo exercido apenas por uns poucos oligopólios que defendem os seus (deles) interesses como se fossem o interesse publico? Mais ainda: como esperar que um governo em lua-de-mel com a “opinião pública” corra o risco de enfrentar o enorme poder simbólico de oligopólios de mídia, capaz de destruir reputações públicas construídas ao longo de uma vida inteira em apenas alguns segundos? O artigo é de Venício Lima.
Venício Lima (*)
(*) Publicado originalmente no Observatório da Imprensa
Não há como ignorar certa monotonia nos balanços de fim de ano do setor de comunicações. Sem muito esforço, um observador atento constatará que:
1. Os atores e interesses que interferem, de facto, na disputa pela formulação das políticas públicas são poucos: governo, empresários de mídia (inclusive operadores de telefonia e fabricantes de equipamento eletroeletrônico) e parlamentares.
Há que se mencionar ainda o Judiciário que, por meio de sua mais alta corte, o Supremo Tribunal Federal (STF), tem interpretado a Constituição de 1988 de maneira a legitimar uma inusitada hierarquia de direitos em que prevalece a liberdade da imprensa sobre a liberdade de expressão e os direitos de defesa e proteção do cidadão (acórdão da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF – nº 130, de 2009).
Aguarda decisão, por exemplo, a Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI nº 2404 na qual os empresários de radiodifusão, usando a sigla do PTB e representados pelo ex-ministro Eros Grau, pedem a impugnação do artigo 254 do Estatuto da Criança e do Adolescente – vale dizer, questionam a política pública definida pelas portarias 1220/2006 e 1000/2007 do Ministério da Justiça que estabeleceram as normas para Classificação Indicativa de programas de rádio e televisão.
Não me esqueci da chamada “sociedade civil organizada” – movimentos sociais, partidos, sindicatos, ONGs, entidades civis, dentre outros. Todavia, como sua interferência continua apenas periférica no jogo político real, prefiro tratá-la como um não-ator.
2. Alguns atores ocupam posições superpostas, por exemplo: ministro das Comunicações e/ou parlamentar (poder concedente) é, simultaneamente, empresário de mídia (concessionário de radiodifusão); e,
3. As principais regras e normas legais são mantidas ou se reproduzem, ao longo do tempo, mesmo quando há – como tem havido – um processo de radicais mudanças tecnológicas.
Essa realidade pode ser verificada, em seus eixos principais, pelo menos desde a articulação que levou à derrubada dos 52 vetos do então presidente João Goulart ao Código Brasileiro de Telecomunicações – CBT (Lei 4.117/1962) e que deu origem à criação da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), 50 anos atrás. Depois disso, no que se refere às concessões do serviço de radiodifusão, mais ou menos a cada dez anos as regras se consolidam: primeiro na Lei 5.785/1972; depois no Decreto 88.066/1983 e na Constituição de 1988 e, mais recentemente, no Decreto 7670/2012.
O resultado é que, ano após ano, permanece praticamente inalterada a supremacia de determinados grupos e de seus interesses na condução da politica pública de comunicações.
Creio que as políticas de radiodifusão no Brasil constituem um exemplo daquilo que, em Ciência Política, os institucionalistas históricos chamam de “dependência de trajetória” (path dependency), isto é, “uma vez iniciada uma determinada política, os custos para revertê-la são aumentados. (...) As barreiras de certos arranjos institucionais obstruirão uma reversão fácil da escolha inicial” (Levi).
O eventual leitor(a) poderá constatar esta “dependência de trajetória” nos balanços que tenho publicado neste Observatório desde 2004 (ver “Adeus às ilusões“, “Balanço de muitos recuos e alguns avanços“, “Notas de um balanço pouco animador“, “Balanço provisório de um semestre inusitado“, “Mais recuos do que avanços“ “Algumas novidades e poucos progressos“, “O que se pode esperar para 2009? (1)“, “O que se pode esperar para 2009? (final)“, “Por que a mídia não se autoavalia?“ e “Os avanços de 2011“).
2011 versus 2012
No fim de 2011, escolhi fazer um breve “balanço seletivo” registrando fatos que poderiam ser considerados como avanços no sentido da democratização da comunicação (ver “Os avanços de 2011“). Um ano depois, muito do que se esperava que acontecesse no curto prazo, de fato, não se concretizou. Exemplos:
(a)o marco civil da internet não foi votado pelo Congresso Nacional;
(b)o esperado crescimento e fortalecimento dos movimentos em prol da criação dos conselhos estaduais de comunicação social em vários estados da Federação não ocorreu: o movimento prossegue em Brasília; o conselho da Bahia foi instalado, mas funciona precariamente; e o projeto no Rio Grande do Sul ainda não foi encaminhado à Assembleia Legislativa; e,
(c)a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito a Comunicação com Participação Popular (Frentecom), que havia sido criada em abril e da qual se esperava um papel relevante no encaminhamento de questões relativas às comunicações na Câmara dos Deputados, apesar do esforço de vários de seus integrantes tem sido ignorada pela direção da Casa.
Por outro lado, 2012 poderá ser lembrado por alguns acontecimentos protagonizados direta ou indiretamente pela grande mídia, no Brasil e no exterior.
Inglaterra e Argentina
O primeiro registro há de ser para Inquérito Leveson (The Leveson Inquiry) cujo relatório final foi apresentado em novembro. Nele está uma descrição/diagnóstico de práticas “jornalísticas” que, infelizmente, não ocorrem apenas na Inglaterra. Há também um conjunto de propostas de ações institucionais para evitar o desvirtuamento completo da liberdade da imprensa, inclusive a criação de uma instância reguladora autônoma, tanto em relação ao governo quanto aos empresários de mídia. Independente dos resultados concretos, o relatório Leveson deveria ser lido e discutido entre nós (ver, neste Observatório, “Um documento com lugar na história“, “Areopagítica, 368 anos depois“ e “O vespeiro do controle externo“).
O segundo registro é a batalha judicial que ocorre na Argentina entre o governo e o Grupo Clarín. Um projeto que surgiu de amplo debate nos mais diferentes segmentos da sociedade foi submetido ao Congresso Nacional – onde tramitou, recebeu emendas, foi aprovado e transformado em lei. Mesmo tendo essa origem, a Ley de Medios de 2009 vem enfrentando, por parte de um dos principais oligopólios de mídia da América Latina e de seus aliados, inclusive no Brasil, uma resistência feroz, como se constituísse uma ameaça – e não uma garantia – à liberdade de expressão. Como afirmou recentemente o relator especial da ONU para liberdade de expressão, a Ley de Medios argentina deveria ser estudada como um exemplo de regulação democrática, protetora da liberdade de expressão plural e diversa.
Discurso único
No Brasil, o ano de 2012 foi dominado pelo discurso único da grande mídia –antes, durante e depois das eleições municipais – em torno do julgamento da Ação Penal nº 470 e da CPI do Cachoeira. O macarthismo praticado no tratamento de vozes discordantes confirma ad nauseamo papel da grande mídia de julgar, condenar e/ou omitir, seletiva e publicamente, ignorando o princípio da presunção de inocência e/ou a ausência de provas.
A defesa corporativa e intransigente de jornalistas envolvidos em práticas suspeitas, a transformação do julgamento no STF em espetáculo, o massacre seletivo a determinados políticos e partidos e a mitificação (ou a execração) pública de juízes, reafirmam o papel político/partidário que a grande mídia tem desempenhado em momentos decisivos de nossa história, a rigor, desde o início do século 19.
Numa época em que os impressos atravessam uma crise de variadas dimensões; jornais e revistas tradicionais são fechados (Jornal da Tarde e Newsweek, por exemplo) e “práticas jornalísticas” são questionadas (exemplo: o Inquérito Leveson, na Inglaterra), não deixa de surpreender a intolerância arrogante dos pronunciamentos na reunião anual da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), ocorrida em outrubro, em São Paulo, e manifestações e documentos provenientes dos institutos Millenium e Palavra Aberta (think tankse lobistas do empresariado), como se os donos da imprensa se constituíssem no inquestionável padrão ético de referencia para a liberdade e a democracia.
Inércia governamental
O ano de 2012 ficará também marcado pela inquietante inércia do governo federal em relação ao setor de comunicações. Salvo o decreto que regulamentou a Lei de Acesso à Informação (Decreto 7.724, de 16/05/2012) e a norma do Ministério das Comunicações que regulamenta o Canal da Cidadania (previsto no Decreto 5820/2006 para a transmissão de programações das comunidades locais, e para a divulgação de atos, trabalhos, projetos, sessões e eventos dos poderes públicos federal, estadual e municipal), não há praticamente nada.
Onde estão as propostas (mais de seiscentas) aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) e encaminhadas ao governo federal em dezembro de 2009?
Onde está o projeto de marco regulatório elaborado no fim do governo Lula e encaminhado pelo ministro Franklin Martins ao ministro Paulo Bernardo, em janeiro de 2011?
Por outro lado, uma leitura equivocada das normas legais de distribuição de recursos publicitários pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR) vem sufocando financeiramente a chamada mídia alternativa e consolidando ainda mais a concentração de grupos oligopolísticos. A mídia alternativa, por óbvio, não tem condições de competir com a grande mídia se aplicados apenas os chamados “critérios técnicos” de audiência e CPM (custo por mil).
Se fossem cumpridos os princípios constitucionais (muitos ainda não regulamentados), o critério de distribuição de recursos deveria ser “a máxima dispersão da propriedade” (Edwin Baker), isto é, a garantia de que mais vozes fossem ouvidas no espaço público promovendo a diversidade e a pluralidade – vale dizer, mais liberdade de expressão.
E o Parlamento?
Além da não votação do marco civil da internet, impedida pelos poderosos interesses das empresas de telecom em relação à neutralidade da rede, há de se mencionar a reinstalação, em julho, do Conselho de Comunicação Social (CCS), depois de quase seis anos de inatividade ilícita. A mesa diretora do Congresso Nacional, presidida por José Sarney, cuja família é historicamente vinculada a concessões de radiodifusão, ignorou a Frentecom e articulou a nova composição do CCS fazendo que nele prevaleçam interesses oligárquico-empresariais e religiosos.
Os não-atores
Por fim, os não-atores. O destaque é o lançamento pelo renovado coletivo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) dacampanha nacional “Para expressar a liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”(em abril) e seus vários eventos regionais e locais, incluindo a vinda ao Brasil de Frank La Rue, o relator especial pela liberdade de expressão da ONU (em dezembro). Apesar do boicote sistemático da grande mídia, a atenção que a campanha tem recebido na mídia alternativa constrói um embrionário espaço público onde circulam informações que não estão disponíveis nas fontes dominantes.
Registre-se ainda que partidos políticos – sobretudo a partir do julgamento da Ação Penal nº 470 – finalmente parecem se dar conta da importância fundamental das comunicações no jogo político. Salvo raras exceções, todavia, não se tem até agora resultados concretos na atuação partidária no Congresso Nacional, nem na proposta de projetos e/ou ações junto à sociedade.
Não será fácil
O mundo não acabou, como muitos acreditavam. Os índices de desemprego nunca foram tão baixos e o salário médio tão elevado. A ascensão social fez as classes A e B crescerem 54% na última década e, nos próximos três anos, outras oito milhões de pessoas serão a elas incorporadas. O Corinthians, patrocinado pela Caixa Econômica Federal, é campeão mundial de futebol. O nível de satisfação do brasileiro nunca esteve tão elevado (de acordo com pesquisas do Data Popular, IBGE e Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República).
A novela Avenida Brasil dominou as telas de TV ao longo de seis meses com audiências médias de 50% (Ibope). A grande mídia – sustentada em boa parte por verbas oficiais (70% dos recursos distribuídos nos primeiros 19 meses do atual governo foram destinados a apenas 10 grupos privados, de acordo com a Secom-PR) – celebra a condenação dos “corruptos” na Ação Penal nº 470; se apresenta como defensora da ética pública e das liberdades – sobretudo da liberdade de expressão –; e prossegue na sua obsessão seletiva de mobilizar a “opinião pública” contra determinados políticos e partidos.
As médias de aprovação tanto do governo como da presidente Dilma Rousseff batem recordes após recordes: 62% e 78%, respectivamente, de acordo com a última pesquisa CNI/Ibope (dezembro).
Diante desses fatos, sejamos razoáveis.
Como fazer que uma população majoritariamente feliz se dê conta de que seu direito fundamental à liberdade de expressão está sendo exercido apenas por uns poucos oligopólios que defendem os seus (deles) interesses como se fossem o interesse publico?
Mais ainda: como esperar que um governo em lua-de-mel com a “opinião pública” corra o risco de enfrentar o enorme poder simbólico de oligopólios de mídia, capaz de destruir reputações públicas construídas ao longo de uma vida inteira em apenas alguns segundos?
Em 2013 não será fácil – como, aliás, nunca foi.
(*) Venício A. de Lima é jornalista e sociólogo, pesquisador visitante no Departamento de Ciência Política da UFMG (2012-2013), professor de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor de Política de Comunicações: um Balanço dos Governos Lula (2003-2010), Editora Publisher Brasil, 2012, entre outros livros
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