segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Lavar lixo reciclável é desnecessário e desperdiça água, dizem especialistas
Quem tem o hábito de lavar o lixo doméstico antes de destiná-lo à reciclagem está gastando água com algo desnecessário, explicam especialistas ouvidos pelo G1. Lavar itens como caixas de leite longa vida, potes de iogurte, garrafas PET ou de vidro para retirar restos de alimentos não ajuda no processo de reciclagem e gera mais esgoto – que muitas vezes não é coletado e tratado.
Esses materiais de qualquer forma serão novamente lavados quando chegarem às cooperativas, onde ocorre o processo de separação do papel, plástico, vidro e metal, que, posteriormente, serão destinados às indústrias de reciclagem.
“Em qualquer processo de reciclagem, o resíduo será submetido a um processo de higienização. Não há necessidade de uma lavagem aprofundada do material”, explica Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
A melhor maneira de preservar o lixo reciclável dentro de casa de maneira higiênica (sem uso de água), até que passe o caminhão para recolher, é guardá-lo em recipientes fechados, que evitam o surgimento de moscas e a emissão de odores, explica Emilio Maciel Eigenheer, especialista em resíduos sólidos.
Brasil, um país de lixões – Apesar de a lavagem de material reciclado ser um desperdício de água, quando se trata do tratamento de resíduos sólidos, esse problema ambiental ainda é pequeno em comparação com a existência de quase 3 mil lixões. O país ainda recicla apenas 1,4% das 189 mil toneladas de lixo que gera por dia. Segundo o governo federal, dos 5.564 municípios brasileiros, somente 766 fazem coleta seletiva.
Apesar de a reciclagem no país ser um mercado bilionário – em 2012 a coleta, a triagem e o processamento de materiais em indústrias geraram faturamento de R$ 10 bilhões – o Brasil perde R$ 8 bilhões ao ano ao enterrar, em aterros e lixões, materiais que poderiam ser reciclados.
Os dados são do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), associação dedicada à promoção da gestão integrada do lixo. Mas esses números podem mudar com a implantação da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída em 2010 e que tem previsão para entrar em vigor a partir de agosto deste ano.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os instrumentos da PNRS (que eliminam de vez todos os lixões e obriga as prefeituras a instalar aterros sanitários) ajudarão a alcançar o índice de 20% na reciclagem de resíduos já em 2015.
Para Silva Filho, mesmo a lei entrando em vigor ainda vai faltar ao governo investir na educação da população para o tema da reciclagem. Segundo uma pesquisa feita pela Abrelpe com 2 mil pessoas, 88% dos entrevistados se disseram favoráveis e propensos em ajudar o meio ambiente por meio da separação de resíduos. Porém, todos alegaram que não receberam orientação de como fazê-la.
“Falta orientação para esclarecer dúvidas básicas, como se eu preciso lavar o pote de margarina ou se posso jogar o papelão que veio a pizza, mesmo com gordura, para a reciclagem. Isso acaba prejudicando o sistema de coleta seletiva. O poder público tem que dar essa instrução”, explica.
O cesto azul é para jogar o papel. No vermelho, vai o plástico. O verde é para o vidro e o amarelo é para o metal. Isso é o que muitas vezes se aprende a respeito da reciclagem. No entanto, essa separação não funciona de fato no Brasil, pois o lixo chegará na cooperativa e será misturado.
Segundo os especialistas ouvidos pelo G1, a implantação das lixeiras coloridas foi uma tentativa de trazer para o país o hábito da reciclagem da forma como foi criado e consolidado em países desenvolvidos, onde a coleta ocorre por item.
No Japão, por exemplo, há um calendário para recolhimento de cada material reciclável, algo que no Brasil estaria fora de cogitação devido ao custo elevado da coleta multifrações, como é conhecida a técnica, que custa de quatro a seis vezes mais que a coleta dual, quando o lixo é separado apenas em reciclável e orgânico.
“O ideal é separar o lixo seco [aquele que pode ser reciclado] do lixo úmido [materiais orgânicos como restos de comida e materiais não recicláveis, como papel higiênico] e deixar o resto para a cooperativa fazer”, explica Sandro Mancini, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e especialista em reciclagem de resíduos sólidos.
“[Ter os cestos coloridos] é um gasto extra e um desestímulo à população, que quando vê esse monte de lixeiras coloridas, acaba misturando todo o lixo e colocando-o em um único cesto. Precisamos repensar essa medida”, aponta Silva Filho. (Fonte: G1)
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EUA dizem que aquecimento global é arma de destruição em massa
O secretário de Estado americano, John Kerry, que se encontra visitando a Ásia, afirmou neste domingo (16), em Jacarta, que a comunidade internacional deve reforçar sua luta contra o aquecimento global, que, segundo ele, é uma arma de destruição em massa.
Em um discurso para estudantes indonésios, Kerry advertiu que os países asiáticos próximos ao nível do mar estão especialmente ameaçados pela alta das águas.
“Os países do sudeste asiático se encontram na primeira linha da mudança climática”, afirmou.
O chefe da diplomacia americano comparou o aquecimento global com outras ameaças como o terrorismo ou a proliferação nuclear, âmbito nos quais as nações devem trabalhar para conseguir um mundo mais seguro.
“Em certo sentido, a mudança climática pode ser considerada outra forma de destruição em massa, talvez a arma mais aterradora”, indicou John Kerry.
“Os dez anos mais quentes foram registrados desde que o Google entrou em funcionamento em 1998″, afirmou.
O secretário de Estado, citando cientistas, advertiu que se o mundo não reagir, o nível do mar poderá subir um metro antes do final do século.
“Um metro basta para submergir a metade de Jacarta. Um metro obrigaria a deslocar milhões de pessoas ao redor do mundo e custaria milhares de milhões de dólares para a atividade econômica”, explicou Kerry.
A Indonésia, um arquipélago composto por 17 mil ilhas, é um dos principais países emissores de gases causadores do efeito estufa.
O chefe da diplomacia visita a Indonésia depois de viajar à Coreia do Sul e a China.
Mais cedo, ele visitou a maior mesquita do sudeste asiático como demonstração de respeito pelo Islã no país com a maior população muçulmana do mundo.
Kerry percorreu a imensa mesquita de Istiqlal acompanhado do grande imã Kyai al Hajj Alí Mustafá Yaqub, depois de deixar seus sapatos na entrada do templo.
O chefe da diplomacia americana, que agradeceu ao imã por poder conhecer o templo, declarou à imprensa que era um privilégio visitar a mesquita, que definiu como ‘um lugar extraordinário’.
A administração do presidente Barack Obama tenta reparar os danos causados nas relações entre os Estados Unidos e o mundo muçulmano desde o início dos anos 2000.
Washington e outros países ocidentais assinalam que a Indonésia é uma ponte entre eles e os muçulmanos.
O presidente americano, que passou uma parte de sua infância em Jacarta, também visitou esta mesquita em 2010.
“Todos nós pertencemos a um deus e a fé em Abraão une a todos no amor ao próximo e para honrar a Deus. Que a paz esteja convosco”, escreveu Kerry no livro de visitas da mesquita, que durante o mês sagrado do Ramadã recebe até 130 mil fieis. (Fonte: G1)
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Órgão da ONU cita Brasil em lista de eventos climáticos extremos
Em relatório divulgado na sexta-feira (14), a Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês) citou o Brasil na lista de eventos climáticos extremos ocorridos em algumas partes do mundo desde dezembro no ano passado e nos dois primeiros meses deste ano.
O órgão destacou a onda de calor prolongada no país. No texto, a WMO diz que partes do Brasil tiveram o janeiro mais quente da história. Além do Brasil, o órgão recorda o período de calor incomum registrado na Argentina, na Austrália e na África do Sul.
A WMO ressalta ainda que grande parte dos Estados Unidos sofre com ondas de frio e nevascas durante o inverno, enquanto o estado da Califórnia enfrenta seca. Além disso, cita as fortes chuvas que provocaram inundações no Reino Unido.
Estados Unidos – Janeiro foi considerado o mês mais frio desde 1994 em grande parte dos EUA; o país foi atingido ao menos duas vezes pelo vórtice polar, fenômeno do Círculo Polar Ártico que sofreu alteração em sua dinâmica de circulação e permitiu que massas de ar circunscritas ao Ártico atingissem latitudes mais baixas. Nova York registrou -38ºC em janeiro.
Nevascas surpreenderam cidades do sul do Texas, Louisiana, Mississippi, Alabama e Flórida. A Georgia, estado conhecido por ter um inverno ameno e temperaturas altas no verão, registrou em fevereiro a pior tempestade de neve desde janeiro de 2000, quando o estado teve prejuízo de US$ 48 milhões.
Na Califórnia, o estado declarou situação de emergência por causa da seca que pode ser a mais intensa em cem anos; reservatórios de água atingiram 38% de sua capacidade (a média histórica é de 57%); somente em janeiro, foram registrados 150 incêndios no estado (foram 25 em janeiro de 2013).
Brasil - Em 2013, alguns estados da Região Nordeste tiveram o pior período de estiagem dos últimos 50 anos; 75% dos municípios nordestinos decretaram situação de emergência, segundo o governo federal.
Desde dezembro, uma massa de ar quente e seco estacionou sobre as regiões Sul e Sudeste e impediu a chegada de frentes frias, deixando o tempo quente e seco. Fenômeno como esse já foi visto no país em 2001, segundo meteorologistas.
Em 2014, São Paulo teve o janeiro mais quente desde 1943; no começo de fevereiro, Porto Alegre marcou a maior temperatura dos últimos 71 anos (40,5°C) e a sensação térmica no Rio de Janeiro chegou a 57°C.
Argentina - Em dezembro, o país registrou ao menos sete mortes causadas pela forte onda de calor que atingiu grande parte do território.
A temperatura alcançou 45°C em algumas cidades do norte. Meteorologistas afirmaram que foi a pior onda de altas temperaturas no país em 40 anos.
Itália - No começo de 2014, Roma teve uma das mais fortes nevascas desde os anos 1980, que fechou locais turísticos como o Coliseu. O frio intenso causou interrupções nos transportes ferroviário e rodoviário, especialmente em regiões montanhosas, onde os serviços de emergência tiveram dificuldades para chegar a vilarejos isolados. Prédios do país foram evacuados por medo de que a neve acumulada sobre eles pudesse fazê-los desabar.
Reino Unido – Entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014, as chuvas que atingiram a Grã-Bretanha causaram ao menos sete mortes, inundaram 5 mil propriedades e destruíram ferrovias. Segundo a agência climática britânica, Met Office, a tempestade pode ser a pior em 250 anos.
Áreas que ficam próximas do Rio Tâmisa, em Londres, foram afetadas pela maior inundação em 67 anos. Ondas que ultrapassam os dez metros de altura atingiram a costa britânica nos últimos dias.
Rússia - Enquanto Yakutsk, no leste da Rússia – considerada a cidade que registra as menores temperaturas mínimas no mundo – registrou -47°C em 5 de fevereiro, Sochi, no sudoeste do país, pode deter o recorde de ser a cidade que sediou as Olimpíadas de inverno mais quentes de todos os tempos. Os termômetros por lá registraram 18°C em fevereiro.
Israel - Em janeiro, Jerusalém registrou a pior tempestade de neve dos últimos 20 anos. A nevasca fechou o transporte público, estradas e escolas da região norte de Israel, na fronteira com o Líbano.
Em alguns lugares, o acúmulo de neve chegou a 30 centímetros de altura.
Paquistão - Em agosto de 2013, o país foi atingido por fortes chuvas das monções que afetaram 770 localidades e atingiram mais de 30 mil pessoas. Ao menos 108 pessoas morreram. Enchentes inundaram algumas das principais estradas na cidade portuária, varrendo casas na província de Khyber Pakhtunkhwa no noroeste.
China - Segundo o serviço meteorológico do país, o inverno é o mais frio dos últimos 28 anos. Na maioria do território chinês, a temperatura média registrada foi de 3,8°C. No nordeste do país, nevascas fizeram a temperatura atingir -15,3°C, a menor em 42 anos. Em algumas regiões próximas à Mongólia, os termômetros registraram -40ºC.
Japão - Em janeiro, Tóquio sofreu a nevasca mais forte dos últimos sete anos e aeroportos do país tiveram que cancelar voos devido a fortes rajadas de ventos. A região de Yamanachi registrou mais de 40 centímetros de neve. Mais neve caiu em fevereiro, provocando transtornos e deixando mortos e feridos.
Filipinas - O país foi atingido em novembro pelo tufão Haiyan, considerado o mais forte já registrado na região, que deixou um rastro de destruição, matou mais de 6 mil pessoas e deixou 1.800 desaparecidos.
Os ventos chegaram a 315 km/h e os prejuízos passam de R$ 2,3 bilhões, segundo o governo filipino.
Austrália - Uma extensa onda de calor atingiu grande parte do país, que registrou em algumas regiões temperaturas acima de 50°C. Também contribui para o calor a irregularidade nas chuvas. Incêndios acometem parte do território australiano. Segundo cientistas, 2013 foi o ano mais quente desde 1910 no país, quando começou a ser feito o registro de temperaturas do país. (Fonte: G1)
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quinta-feira, 18 de abril de 2013
Balanço dos 100 dias aponta resultados dos serviços efetuados pela Subprefeitura Itaquera
Em 100 dias, a Subprefeitura Itaquera recolheu 500 mil toneladas de entulho, limpou cerca de 4 mil bocas de lobo e 231 poços de visita. No mesmo período, tapou 5 mil buracos de vias públicas
Todos os sábados, os moradores de Itaquera e região contam com o recolhimento de objetos sem utilidade, chamados de inservíveis. O trabalho é feito por meio da operação cata-bagulho, supervisionada pelo setor de limpeza pública da Subprefeitura. Em 15 operações, efetuadas desde o início do ano, já foram retiradas das vias, praças e terrenos municipais cerca de 500 mil toneladas de entulho. Durante esse período, os caminhões percorreram mais de 100 ruas recolhendo móveis e eletrodomésticos velhos, além de madeiras e restos de construção, evitando o acúmulo de lixo que ocasiona enchentes e graves conseqüências à região.
Outro serviço que mantém os bairros sem o risco de alagamentos é a limpeza manual e mecanizada de bocas de lobo, poços de visita, galerias e ramais. Nos primeiros 100 dias do ano, a Subprefeitura empenhou-se na limpeza manual de 2.983 mil bocas de lobo e de 1.042 unidades de forma mecânica, ou seja, utilizando caminhão de sucção. Nesse período, limpou 231 poços de visita e aproximadamente 4 km de galerias e 3 km de ramais. As margens dos córregos receberam limpeza manual e mecânica em cerca de 6 km de extensão.
Para deixar os bairros mais bonitos e agradáveis, a Supervisão de Limpeza concentrou a pintura antipichação na avenida Jacu Pêssego, na qual foram limpos 46.000 metros quadrados de paredes e muros. O equivalente a quatro campos de futebol.
Tendo em vista o prosseguimento dos serviços de manutenção e conservação de áreas verdes, a Subprefeitura realizou a limpeza, corte de mato e remoção de detrito de mais de 70 praças e dezenas de canteiros e áreas ajardinadas. No total, 37 novas árvores foram plantadas e 1.993 unidades foram podadas.
Na área de conservação de vias públicas, a Subprefeitura fechou mais de 5.000 buracos em dezenas de ruas da região. Ente elas, as avenidas Jacu-Pêssego, Maria Luiza Americano, Itaquera, Líder, Estrada Itaquera Guaianases e rua Américo Salvador Noveli, Harry Dannemberg, Flores do Piauí e Tomazo Ferrara.
Para solicitar os serviços de limpeza e conservação de vias, basta fazer o pedido pro meio do telefone 156, internet ou na praça de atendimento da Subprefeitura Itaquera.
Assessoria de Comunicação
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quinta-feira, 4 de abril de 2013
Subprefeitura abre discussão da Copa com a comunidade de Itaquera
No dia 28/3, vários moradores, comerciantes, lideranças comunitárias, empresários, representantes de associações e do poder público se reuniram na Subprefeitura Itaquera para discutir as transformações pelas quais passam a região. Na opinião dos gestores, a Copa é apenas um fator de aceleração ao desenvolvimento local
Diversos segmentos da sociedade civil organizada de Itaquera e região lotaram o auditório da Subprefeitura na manhã de quinta-feira, 28/3, para discutir sobre três assuntos relevantes: as obras viárias que vem sendo realizadas no entorno da Arena Corinthians e demais áreas do bairro, a revisão do Plano Diretor e o projeto de limpeza pública que será lançado em breve pela Subprefeitura. Compuseram a mesa: o vereador Valdemar Silva (Vavá); a Chefe de Gabinete do vereador Paulo Frange, Rosymari Sanday; o vereador Alessandro Guedes, o Subprefeito de Itaquera, Guilherme Henrique de Paula e Silva; o membro da SPObras e Coordenador do Grupo Gestor SPCopa, Roberto Lucca Molin; o Chefe de Gabinete da Vice-Prefeita, Oswaldo Napoleão; e o presidente da Obra Social Dom Bosco, Pe. Rosalvino Moran Vinãyo.
O público participante foi vasto e composto por representantes do Conselho Regional de Farmácia da ZL, EMATEC, Movimento Parque do Guarani, do Núcleo do Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Itaquera, da Câmara dos Lojistas de Itaquera, da APEMEC, ACM, OAB e SESC Itaquera. Também estiveram presentes, o vice-presidente da Monte Pino, representantes dos Consegs A. E. Carvalho, Aricanduva, José Bonifácio e Ponte Rasa, o carnavalesco Leandro de Itaquera, membros dos Institutos da Construção Civil e do Pleno Júri, do Shopping Aricanduva. Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste, ACEMI, AIRI, Associação de Comerciantes, Empresários e Moradores de Itaquera e representantes da Polícia Militar, da Guarda Civil Metropolitana, entre outros. Vários parlamentares foram representados por seus assessores: deputados Vicentinho, Fernando Capez, Marco Antonio Salim e vereadora Sandra Tadeu. Os jornais locais: Impacto Leste, Fato Paulista, Notícias de Itaquera, Sintonia Leste, Gazeta do Tatuapé, José Bonifácio em Notícias e a Revista WWW marcaram presença.
Na abertura, o Subprefeito Guilherme Henrique ressaltou que a reunião estava plena com a participação da sociedade. Em fevereiro, o mesmo tema foi explanado aos servidores da Subprefeitura. O Subprefeito destacou a necessidade de se discutir os impactos espacial (econômico) e social que vem ocorrendo na região devido ao grande volume de investimentos, público e privado, que Itaquera está recebendo em curto espaço de tempo. De acordo com o Subprefeito, Itaquera é uma das protagonistas do projeto Arco do Futuro, um dos símbolos da gestão do prefeito Fernando Haddad, que pretende criar um novo eixo de desenvolvimento urbano para São Paulo, diminuindo o número de deslocamentos em direção às regiões centrais e distribuindo empregos e equipamentos públicos para novos pólos nas periferias da cidade.
O Chefe de Gabinete da Vice-Prefeita, Nádia Campeão, responsável pela organização da Copa na cidade, Oswaldo Napoleão, enfatizou que a mais bela Copa do Mundo é essencialmente dos paulistanos e na qual serão estabelecidas conexões com todos os países do mundo. Segundo ele, precisamos conectar os investimentos aplicados com a melhoria das condições de vida da população, por meio da geração de empregos de qualidade, levando educação às mulheres e aos jovens, possibilitando o desenvolvimento de carreiras promissoras. De acordo com Napoleão, já foram realizadas várias audiências públicas para discutir a Copa e o tema central sempre foi a conexão entre investimentos e o desenvolvimento popular. “O legado não será apenas as obras viárias, mas a qualificação da cidade e do povo para o crescimento sustentável, com meio ambiente saudável e a criação de um futuro melhor”. “A Copa inclusiva, respeita as pessoas, o povo paulistano”, encerrou.
O membro da SPObras e Coordenador do Grupo Gestor SPCopa, Roberto Lucca Molin, falou sobre a importância do evento mundial, que será aberto em 12 de junho, acontecer na Zona Leste, que abriga 4 milhões de habitantes, ou seja, 37% de toda a população da cidade. “Na Zona Leste mora mais gente do que em 25 capitais brasileiras, só perdendo para o Rio e São Paulo”. Conforme Molim, 14 dos 27 estados na nação são menos populosos que a nossa região. Entre as explicações sobre as obras de infra-estrutura, Molim tratou de um tema que interessou a mais de uma centena do público presente: as desapropriações e remoções. Segundo ele, haverá necessidade de se reassentar apenas 11 famílias. Seis delas, já cadastradas, residem na área de confluência das avenidas Radial Leste e Jacu-Pêssego, onde serão construídas alças de ligação. As outras cinco, habitam a região da Pedreira, numa área onde a intervenção será em decorrência da construção dos pólos institucional e tecnológico. Os moradores da Vila da Paz, que compareceram à reunião, souberam que o processo de reintegração de posse existente para aquela área não é fruto das obras do entorno da Arena Corinthians e sim dos estudos do Instituto de Pesquisa Tecnológica da USP que comprovam que as casas estão construídas em área de risco.
O vereador Alessandro Guedes, morador de Itaquera, que vem sendo indagado pela população local acerca das grandes transformações que estão acontecendo no bairro, trouxe para a discussão, a necessidade de se revisar o Plano Diretor Local, que engessa o desenvolvimento da região. Sobre o assunto, falou a Chefe de Gabinete do vereador Paulo Frange, Rosymari Sanday. O vereador preside a Comissão da Copa 2014 na CMSP. Conforme Rosy, o Plano Diretor será debatido em várias etapas na Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal. A principal delas, que permite a participação popular na formatação do Plano Diretor, prevê a realização de audiências públicas temáticas regionais. Além disso, foi aberto um canal digital pela web, no qual a população poderá enviar sugestões. Ao final do processo, serão realizadas audiências públicas na Câmara, a partir do projeto já modificado pelas propostas populares.
O vereador Valdemar Silva, mais conhecido como Vavá, diretor do Sindicato dos Condutores de São Paulo, expressou sua preocupação com a construção dos corredores de ônibus. “Como o povo que vem para Itaquera irá se locomover aqui?”, indagou o parlamentar, que também demonstrou preocupação em relação aos terminais, estações, faixas exclusivas e ciclovias. Para o presidente da Obra Social Dom Bosco, o fato de a discussão ter saído do “palácio” e vindo para a comunidade, significa que as coisas estão andando, funcionando.
Para encerrar, a palavra foi aberta aos participantes que puderam externar suas preocupações, esclarecer suas dúvidas e apresentar sugestões, como a exemplo do Diretor de Educação de Itaquera, Valter Almeida Costa, que propôs a construção de equipamentos de ensino público no pólo institucional que vem sendo constituído na região. O lançamento do projeto que prevê a limpeza dos bairros de Itaquera e região será discutido em reunião a ser marcada pela Subprefeitura.
Assessoria de Comunicação
Subprefeitura Itaquera
terça-feira, 5 de março de 2013
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